
Workshops para você entrar 2009 com o pé direito!
Sinto em mim o toque da Deusa
Percebo em minha vida o Seu amor.
Sem sombra de dúvidas sei que Ela move minha vida
Em uma dança suave e me conduz
Em um bailado sublime a percorrer Seu Caminho.
Sinto o toque da Deusa na minha mente e sentimentos,
Moldando-me à Sua vontade,
Moldando o meu caráter e temperamento.
Ouço Sua voz me trazendo sabedoria e discernimento.
Tudo que tenho e o que sou é porque Ela assim me moldou.
Sinto Sua presença em minha vida e em tudo ao meu redor
E percebo o Seu amor me brindando a cada dia...
No Mar que faz a trilha sonora dos meus dias,
Me embalando no barulho das suas ondas,
No vento que suavemente toca meu rosto
E que leva minhas palavras como sementes
Do amor Dela a todos que me procuram.
No pulsar da Terra embaixo dos meus pés,
Que me trazem o equilíbrio e a sustentação.
No Sol que me fortalece,
No calor que me aquece e me conforta.
Nos raios que cortam o céu e na chuva
Que cai lavando minhas emoções.
Vejo a Deusa em cada animalzinho
Que Ela, com carinho, confia aos meus cuidados.
No homem companheiro e terno,
Que Ela colocou ao meu lado quando
Eu já não mais acreditava no amor.
Sinto o toque Dela nos meus filhos e neto,
Milagres vivos que Ela fez
Para me ensinar sobre Seu poder e Sua Glória.
Por isso eu celebro, pois sou grata a Ela,
Grata por Ela ter me chamado ao Seu caminho,
Por ter me acolhido em seus braços como filha amada,
Por ter me abençoado e mudado a mim e a minha vida.
Celebro e choro, lágrimas de felicidade e gratidão,
E sei que cada lágrima que rola em minha face quando canto,
Quando louvo a Ela, são gotas de gratidão,
Que hão de cair na terra germinando
Novos sacerdotes para o Caminho dos nossos Ancestrais.
Abençoados sejam todos os que ouviram o Chamado Dela,
E que confiaram a Ela sua vida, assim como eu confiei.
Nôra Shannon 05/06/08 13:48h
Na celebração do Esbat do mês de Maio, estaremos fazendo um tributo a Deusa Lakshmi, a Deusa da Fortuna, fonte de fartura, beleza e saúde no universo.
Muitas vezes fatores estranhos a nossa vontade (feitiços, energias negativas, desânimo, inveja, entre tantos), impedem que nossa vida flua normalmente, afastando assim a prosperidade e a felicidade. Tendo ciência desse fato, estaremos banindo energias negativas que possam estar impedindo a prosperidade de atuar em nossas vidas.
Junte-se a nós nesta celebração e traga a prosperidade a sua vida!
DATA: 19 de Maio
Horário – 20h
Local: Praia do Francês – Itaipuaçú – RJ
Entrada: 1k de alimento não perecível
(pedimos que cada participante traga também algo para acrescentar a nossa ceia – pães, doces, bolos, refrigerantes, frutas e sucos serão bem vindos)
LAKSHMI
A deusa da fortuna, fonte de toda a fartura, beleza e saúde neste universo
Lakshmi (ou Lakshimi) é a deusa da riqueza e prosperidade, consorte de Vishnu (o Preservador). Lakshmi é o principal símbolo da potência feminina, e pode ser reconhecida por sua eterna juventude e formosura.
Sempre vista tanto em pé como sentada sobre uma flor de lótus ou portando em mãos flores de lótus, e um cântaro que jorra moedas de ouro. É geralmente acompanhada por dois (às vezes quatro) elefantes, que aparecem entregando-lhe adornos ou borrifando água sobre a deusa. Possui quatro braços e, com os dois superiores, carrega flores de lótus. Nos outros dois braços (em algumas representações) leva o amirtha kalasam (pote com ambrosia) e um jarro que transborda com ouro e outras preciosidades.
As lendas dizem que ela surgiu de uma colossal tarefa cósmica entre os principais líderes do bem e do mal, e quando ela apareceu, todas as grandes personalidades presentes perderam a compostura, devido a sua enorme refulgência atrativa e ofereceram tudo que tinham de melhor para tentar conquista-la. No entanto, Lakshmi examinou minuciosamente cada um deles e não pode encontrar nenhum naturalmente dotado com todas as boas qualidades.
Assim, como ninguém era internamente desprovido de imperfeições, ela preferiu Vishnu como seu esposo, que está além da matéria, e portanto livre de defeitos.
Ashta Lakshims são as oito diferentes representações em que a deusa é comumente adorada. Em cada representação, ela dá uma forma de riqueza diferente a seus devotos.
Ashta Lakshms:
São chamadas Aadi Lakshmi, Santhana Lakshmi, Gaja Lakshmi, Dhana Lakshmi, Dhaanya Lakshmi, Vijaya Lakshmi, Veera Lakshmi e Aiswarya Lakshmi.
Templos exclusivos para Lakshmi não são muito comuns. Porém, em todos os templos Vaishnavite (dedicados a Vishnu), há um santuário separado para a deusa.
São inúmeros os rituais e festivais realizados para invocar as bênçãos de Lakshmi. Em alguns deles, durante Navarathiri (nove noites), são oferecidas orações especiais a Sakthi, Lakshmi e Sarasvati – três noites para cada deusa.
Simbolismo
* Quatro braços: Os quatro braços de Lakshmi representam as quatro direções e a sua disponibilidade em guiar e ajudar em todos os lugares. Eles também representam os benefícios que ela dá – as quatro nobres metas de uma vida humana:
Dharma - cumprir com as obrigações
Artha - ganhar riqueza
Kama - realizar os desejos materiais
Moksha - e alcançar a salvação do espírito.
* Lótus: O lótus tem uma qualidade especial. Embora planta e flor vivam na água, o líquido não se aproxima delas.
Krishna, no Bhagavad Gita, diz: "viva a vida como o lótus que não é tocado pela água mesmo nela vivendo".
Lakshmi é a deusa mais associada com o lótus no sentido de que, enquanto aproveitamos a riqueza e a prosperidade que ela nos dá, devemos também evitar o apego aos bens materiais.
Amirta kalasam: representa o poder da deusa Lakshmi em conceder a imortalidade.
Outros nomes da deusa:
Haripriya
Padma – que vive sobre o lótus
Lokamata – mãe de todos no mundo
Padmasini, Kamalakshi, Ambujam
Muitos podem perguntar, porque comemorar esses festivais?
Será simplesmente reviver costumes que pertencem a uma era diferente e que estão esquecidos?
Não, o reconhecimento e a celebração dos oito festivais permitem harmonizar nosso ritmo pessoal ao ritmo pessoal do cosmo, da natureza.
Assim, descobrimos que estamos desenvolvendo uma sensação de paz cada vez maior e um espaço em nosso mundo e em nossas vidas.
Quando celebramos os Sabás, estamos reverenciando épocas que foram consideradas sagradas por mais de quatro mil anos.
Existem oito datas principais na Wicca, conhecidas como Festivais ou Sabás.
Nestas datas, os bruxos/as fazem rituais de adoração e agradecimento aos Deuses.
Uma vez por mês, durante a Lua Cheia, os bruxos/as reunem-se para celebrar os Esbats.
Anualmente, ocorrem 12 a 13 luas cheias, ou uma a cada 28 1/4 dias.
Os bruxos/as seguem o calendário lunar (calendário de 13 luas) que é de 13 meses de 28 dias cada, num total de 365 dias, daí vem a expressão "um ano e um dia".
A Roda do Ano, representada pelos oito Sabás, deve sincronizar a nossa energia com as Estações do Ano, ou seja, com os ciclos do Planeta Terra e do Universo.
Ela descreve o caminho do Sol durante o ano, representando as várias fases do Deus: seu nascimento, crescimento, união com a Deusa, e, finalmente, seu declínio e morte.
Da mesma forma que o Sol nasce e se põe todos os dias e da mesma forma que a Primavera faz a Terra renascer após o Inverno, o Deus nos ensina que a Morte é apenas um ponto no ciclo infinito de nossa evolução para podermos renascer do Útero da Mãe.
Com o passar do tempo o homem observou que as mulheres sangravam e não morriam e que através delas outra pessoa era gerada, então a mulher também entrou na lista do que deveria ser cultuado e divinizado, desta forma surgia o Culto a Deusa.
As fases da Lua e os fluxos das marés foram associados à imagem feminina, e as mulheres mais velhas eram consideradas as sábias, aquelas que detinham todo o conhecimento.
Mas na Antiga Religião não havia somente espaço para a mulher. Em determinado momento visualizou-se a figura masculina também como Divina.
Para nossos antepassados a caça era de suma importância, pois dela dependia a sobrevivência da tribo na época do ano onde o alimento era escasso e somente através da caça podia-se sobreviver. Quando o homem saía em busca de caça, ao retornar à sua tribo colocava os chifres do animal capturado sobre a sua cabeça, com a finalidade de demonstrar a comunidade que ele vencera os obstáculos e que graças a ele todo clã seria nutrido, então, ele era considerado o mais forte, o provedor e nutridor, o grande guerreiro. Logo, o Deus assimilou esse papel e com este simbolismo era cultuado. Rituais eram feitos em seu nome antes das caçadas para que esta fosse bem sucedida. Com o passar dos tempos, o homem percebeu que os ciclos da natureza (as estações do ano) estavam diretamente relacionados à proximidade do Sol, estrela que torna possível a vida sobre a Terra.
Na wicca, o Deus é a energia Solar. É o guardião das entradas e do circulo mágico, é o Deus pagão dos bosques, o rei do carvalho e senhor das matas.
Podemos então perceber a importância que o Deus tem na prática dos Rituais Sazonais e no nosso posicionamento diante destas energias transmutadoras. Ele nos ensina que a renovação e o renascimento diário é uma prática possível, da mesma forma em que o Sol nasce e morre todos os dias, para brilhar novamente no céu.