terça-feira, 29 de maio de 2012
YULE (Solstício de Inverno)
Entre 20/23 de Junho (hemisfério Sul) - entre 20/23 de dezembro (hemisfério Norte)
Esse é o Solstício de Inverno, a noite mais longa do Ano. A partir desse dia, o Sol se aproxima da Terra, e a escuridão do inverno ameaça ir embora. É quando a Deusa dá à luz seu novo filho, o Deus renovado e forte, ainda bebê. É importante notar que no hemisfério Norte, Yule é comemorado na mesma época do Natal, e que tem um significado muito parecido com o do feriado Cristão: o nascimento do Deus menino, filho de um Deus maior, aquele que trará a esperança à Terra. O hábito de trazer pinheiros para dentro de casa é um hábito tradicionalmente pagão: o pinheiro, o azevinho, e tantas outras árvores tão utilizadas no Natal são árvores cujas folhas são perenes e sempre verdes, e por isso simbolizam a continuação da vida. Os sinos são símbolos femininos de fertilidade, e anunciam os espíritos que possam estar presentes. É interessante notar que a maioria dos feriados Cristãos tem alguma relação com os feriados Pagãos (por exemplo, Samhain, a noite de todas as almas, que se transformou em Noite de Todos os Santos), apesar de quase ninguém pensar sobre isso. Nós aqui no hemisfério sul, também celebremos o Yule em uma época propícia, na entrada do sol no signo de câncer, que é a própria referência a Mãe.
As bruxas, às vezes, celebram o Yule um pouco antes de nascer do sol, e olham o sol se pondo como um final de seus esforços. Como o Deus é o Sol, isso marca o ponto do ano em que o Sol renasce. As bruxas acendem velas, ou fogueiras para dar boas vindas à luz do Sol. A Deusa, que trabalhou durante todo o inverno, descansa.
No Yule, nós celebramos a volta do Sol, e a vida que ele traz.
Em Yule trabalhamos nossas esperanças e expectativas.
É o momento de renascer com a Criança da Promessa.
Celebramos o renascimento e o desapego.
Yule também é um tempo de regeneração e de mudanças, do recolhimento na total escuridão da alma, ou seja, o hibernar para renovar-se. Época ideal, para despertarmos nossa criança interior, renovando nossas esperanças e iniciando novos caminhos.
As noites se tornam mais longas que o dia e o inverno por fim se estabelece.
No mito da Roda do Ano, marca a luta entre o Rei do Azevinho e o Rei do Carvalho, representando a vitória da luz sobre a escuridão, período propício à meditação e à realização de amuletos voltados para a proteção.
Em Yule, devemos ornamentar nosso altar com folhas de figueira, azevinho ou cipreste, além da tradicional árvore de Yule e elementos que lembrem o inverno. Acender algumas velas, as quais simbolizarão a esperança do retorno da luz. Honrando a Deusa no seu aspecto da Grande Mãe e o Deus como a criança da promessa.
Vamos reverenciar a Deusa como a Mãe da Criança Prometida, a Mãe do Deus Sol, que nasce para trazer Luz ao mundo.
Que com Ele renasça e cresça nossa luz interior!
Venha celebrar YULE conosco!
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